É cega; diz que tudo o que exerce, tudo o que sugere, e todas as decisões que toma dependem, certamente, dos seus grupos sociais, nem da sua cultura, nem da sua aparência, nem do seu modo de viver.
É cega porque só se baseia nos factos e nas provas que os humanos lhe dão, sejam eles verdadeiros ou falsos...
É cega pois não diferencia as pessoas em relação ao seu estatuto.
É uma realidade que DEVERIA ser imposta.
Mas será que é mesmo assim?
A venda que a Justiça tem nos seus olhos está a começar a ficar suja...
Existem criminosos à solta; Existem corruptos por todo o Mundo; Existem vigaristas. Será que a Justiça não os saberá punir correctamente? Até em factos que não têm provas a Justiça tem acreditado, levando pobres inocentes para um local onde o sol entra pelas janelas daquelas jaulas, onde os senhores que por lá passeiam ou vestem uma espécie de pijama ou uma lavada farda que impõe respeito; ou melhor, agora já nem o respeito às autoridades existe; são mortos pelos criminosos que não vêm outra saída e não querem o lindo pijaminha... E aqueles que, coitados, espancaram e mataram e depois dizem que a intenção não era agredir. No final, ficam esses badamecos de volta à nossa sociedade perante toda a gente a mirá-los e não naquela jaulinha tão aconchegante. Se tanto fizeram mal, o que estão eles a fazer em liberdade?! Esses, ficam a rir-se nas costas da Justiça. Ou será na sua cara? Sim, porque nos dias de hoje a Justiça deveria de tirar a sua suja venda dos olhos para que visse obscenidade que está a cometer. Deveria ser cega para não ser injusta de certa forma. Mas hoje, é necessário retirar esse paninho dos horizontes para que veja o que tem andado a fazer nestes tempos incrivelmente desumanos, cruéis e impiedosos.
Lutemos por um Mundo melhor! O combate por um Mundo pacífico não é baseada só na luta contra o Aquecimento Global, ou o Racismo, a Xenofobia, entre outros tantos problemas. Teremos de lutar pela Justiça Mundial, pela igualdade de direitos que não podemos dizer que estão em conformidade. Por Ti, por Mim, por Eles, por Todos, pela Humanidade!
Troca a tua venda imunda, Justiça.
Ana Amorim
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