"Há uma grande diferença entre a dor de perder alguém que nos morreu e a dor de perder alguém que nos deixou. A primeira é simplesmente a dor da ausência. A outra é a dor da ausência somada à dor da esperança, multiplicada pela dor da incerteza, com uma incógnita pelo meio: o tempo. A primeira é dor crónica, certa, linear, objectiva, como uma operação básica e irrefutável: dois vezes dois são quatro. A outra tem a mais cruel, misteriosa e indecifrável de todas as incógnitas; pode passar-se dias, meses, até anos a tentar resolvê-la. É mais fácil viver com a primeira. Porque é mais fácil decorar a tabuada do que gastar os dias às voltas com uma equação."
Não acredito em mudanças. Acredito em revelações. (Isilda Amorim)
2 comentários:
Gostei :)
Quem é o autor?
Não sei, retirei isto à minha prima, mas não foi ela que o escreveu :)
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