quarta-feira, 2 de julho de 2008

Amar

Amar.

Amo algo que não é meu. Algo que nada poderá sentir por mim.

Amo incertamente porque tenho medo.
Medo de confundir os sentimentos…
De sofrer...
De desiludir...
De errar...
Medo de cair.

Posso amar e não ser correspondido(a). Ou então não amar e ser o/a correspondente.
Quero amar, sim! Se me deixarem... Se me derem o meu espaço.

Por vezes amamos, somos correspondidos mas algo nos impede de o sabermos. Talvez as pessoas, o Mundo. Sabemos todos muito bem que nem sempre temos aquilo que queremos mas se um dia eu pudesse amar sem que ninguém estivesse no meio, era bom.

Quero saber.
Quero saber se há uma pessoa certa para cada um de nós.
Se há então que me deixem conhecê-la. Deixem-me ser feliz. Deixem-me viver. Deixem-me amar.

Todos querem amar e ser amados. Mas será que é sempre assim?
Será que sempre fomos amados? Será que sempre amamos?
Espero que sim. Porque se a resposta a estas perguntas for "não" então não vale a pena viver. Não valeria nada a existência humana.


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